Tem dupla finalidade: a ajuda mútua (Gênese
2,18-24 Tobias 8,5-8 Eclesiástico 40,23 1Coríntios 7,1-9) e a procriação
(Gênese 1,28 Gênese 9,1 Tobias 8,9 Mateus 22,24-28). A Lei permitia o divórcio
(cf. Deuteronômio 24,1-4 e nota) e a poligamia (cf. Gênese 4,19 e nota); mas
Jesus condena ambas as práticas (Mateus 5,32 Mateus 19,9 Marcos 10,2-10 Lucas
16,18 Romanos 7,2s; 1Coríntios 7,10s. 1Coríntios 7,39) e exalta o valor do
celibato por causa do Reino dos Céus (Mateus 19,12 Lucas 18,29).
Aliança entre Deus e Israel é comparada com a
relação existente entre os esposos (Oséias 1-2 Isaías 54,5-7 Jeremias 2,2
Ezequiel 16,6-14 Salmo 45 Ct 1,8). Deus é o esposo fiel e ciumento (Jeremias
31,3s; Ct 8,6 Isaías 62,3-5).
Jesus se apresenta como o esposo da nova aliança
(Lucas 5,33-39 João 3,28-30 Mateus 22,1-14 Mateus 25,1-13 Apocalipse 19,7s;
Apocalipse 21,1s).
Nesta linha, Paulo vê na união matrimonial um
sacramento (sinal) da relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5,23-33).