BEM-AVENTURANÇAS

As bem-aventuranças são um tema da literatura sapiencial. São a ciência da felicidade. Bem-aventuranças aplicadas à felicidade humana (Salmo 127 Salmo 128 Eclesiástico 25,8-11 Eclesiástico 26,1-4).


Israel é feliz por ter a Deus como o rei (Salmo 33,12-17 Salmo 144,15 Baruc 4,4 Deuteronômio 33,29). O rei era considerado fonte de felicidade para os seus vassalos (1Reis 10,8).



A observância da Lei torna o homem feliz (Salmo 1 Salmo 119,1-2 Salmo 106,3 Isaías 56,2 Provérbios 29,18). O mesmo sucede com a meditação da sabedoria (Provérbios 3,13 Provérbios 8,32-33 Eclesiástico 14,2); ou com o temor de Deus (Salmo 119,1-2 Salmo 128,1 Eclesiástico 25,8-11); ou com a confiança nele (Salmo 2,12 Salmo 34,9 Salmo 84,13 Provérbios 16,20).



Partindo da experiência de que nem o justo é, às vezes, feliz neste mundo, os profetas proclamam a bem-aventurança dos que virem os últimos tempos (Daniel 12,12 Isaías 32,20 Eclesiástico 48,11 Tobias 13,14-16 Malaquias 3,12-15).



No Novo Testamento,muitas bem-aventuranças declaram que a felicidade está à porta, pois chegaram os últimos tempos (Mateus 13,16 Lucas 1,45 Lucas 11,27-28 João 20,29). Neste sentido Jesus proclamou as bem-aventuranças: O Reino traz a felicidade aos cegos, aos que choram, etc. Lucas 6,20-26 deu-lhes uma feição social (cf. Lucas 4,18-19 Lucas 14,13s; 1Pedro 3,14 1Pedro 4,14) e Mateus, uma dimensão moral, a justificação (Mateus 5,3-11).



As bem-aventuranças do Apocalipse conservam a sua característica escatológica (Apocalipse 14,13 Apocalipse 16,15 Apocalipse 19,9 Apocalipse 20,6 Apocalipse 22,7 Apocalipse 22,14).

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