Havia muitas serpentes venenosas na Palestina
(Amós 5,19 Provérbios 30,19 Salmo 140,4). Segundo a opinião popular
alimentavam-se de pó (Gênese 3,14 Miquéias 7,17 Isaías 65,25).
Oséias israelitas associavam serpentes e
espíritos maus. Ela era símbolo do mal e da desgraça (Gênese 3,1-5 Isaías 27,1
Sl 74,13s; Jó 3,8), da falsidade (Gênese 49,17), da astúcia (Gênese 3,1 Mateus
3,7 Mateus 10,16 Mateus 23,33); constituindo, por isso, um perigo mortal
(Eclesiástico 21,2 Provérbios 23,32).
Também em Israel havia encantadores de serpentes
(Salmo 58,5s; Jeremias 8,17 Eclesiastes 10,11 Eclesiástico 12,13 Tiago 3,7).
Entre os orientais, certas serpentes são
adoradas, como deuses da fecundidade e transmissores da vida (emblemas
fálicos). Por isso, no templo se adorava a serpente de bronze (Números 21,4-9
2Reis 18,4 Cântico dos Cânticos 16,7). Cristo, pendurado na árvore da morte (a
cruz) é a serpente que dá a vida (João 8,28 12,32s), vencendo a serpente que se
pendurara na "árvore da vida" (Gênese 3,1s).