É a abstinência total ou parcial de comida e
bebida, e às vezes de relações sexuais. Tinha o caráter de auto-humilhação e
acompanhava a oração. Era recomendada em grandes provações (cf. Deuteronômio
9,18s; Neemias 1,4 Joel 1,13s e nota), depois de um falecimento (2Samuel 3,35)
ou para afastar calamidades (cf. João 3,8 e nota). A Lei mosaica conhece apenas
um dia de jejum oficial: o dia da Expiação (Números 29,7 Atos 27,9). Após o
exílio se introduziram outros dias de jejum, comemorando calamidades nacionais
(Zacarias 7,3-19).
Oséias profetas mostraram a inutilidade da
prática do jejum quando não acompanhada da conversão (Isaías 58,1-5 Jeremias
14,12). Por isso os fariseus, que jejuavam duas vezes por semana (Mateus 9,14
Lucas 18,12), foram criticados por Jesus (Mateus 6,16-18). Mas Jesus jejuou
quarenta dias (Mateus 4,2) e incluiu a prática do jejum na vida normal da
Igreja (Marcos 2,18-20).