As Igrejas judeu-cristãs parece que eram
governadas por um colégio de presbíteros ou anciãos, ao estilo das sinagogas
(Atos 11,29-30 Atos 14,23 Atos 15,2 Atos 15,4 Atos 15,6 Atos 15,22s, Atos 20,17
1Pedro 5,1-4 Tiago 5,14). Tiago, em Jerusalém, aparece como o presbítero dum
colégio de presbíteros ou anciãos (Atos 12,17 Atos 15,13 Atos 21,18 Gálatas
1,18-19 Gálatas 2,9 Gálatas 2,12).
Nas Igrejas de origem pagã, fundadas por Paulo,
aparecem os episcopoi, "epíscopos"ou "bispos", palavra que
significa "vigilantes", "inspetores" (Atos 20,28 comparar
1Timóteo 3,2 e Tito 1,7 com 1Timóteo 5,17 e Tito 1,5 Tito 1,7). Paulo ordenou
alguns dos seus discípulos como "inspetores apostólicos" (2Timóteo
1,6 Tito 1,5 1Timóteo 4,14 2Coríntios 8,15-24).
Existia a hierarquia constituída pela imposição
das mãos (1Timóteo 4,14 2Timóteo 1,6-7) e a "pneumática", sujeita aos
apóstolos (1Coríntios 12,4-11 1Coríntios 12,28-29 1Coríntios 14,26-40).
Portanto, no séc. I, sob a dependência dos
apóstolos, as Igrejas tiveram diversas formas de governo. No séc. II, como
no-lo testemunham os documentos da Tradição, aparece o episcopado monárquico. A
doutrina católica sobre o episcopado foi recentemente exposta pelo Concílio
Vaticano II (LG 18-19). Ver Atos 20,28 e 1Timóteo 3,2.