Judeu que se converteu com sua esposa Priscila
em Roma, donde foi expulso por decreto de Cláudio, junto com outros judeus.
Nesta ocasião Paulo o encontrou em Corinto, trabalhou e hospedou-se em sua casa
(Atos 18,2s). Áqüila e Priscila acompanharam Paulo a Éfeso, onde encontraram
Apolo e o instruíram na doutrina do Apóstolo (Atos 18,18-26). Paulo os tinha em
grande estima como cooperadores no apostolado (Romanos 16,3-5).
Lucas 22,30).
Duas são as condições para ser apóstolo: Ter
participado na vida pública de Jesus e ser testemunha da ressurreição (s; Atos
2,32 Mateus 28,19 João 20,21). Por isso, contemporâneos de Paulo negavam-lhe a
categoria de apóstolo, pois não pertencia aos Doze, nem havia compartilhado da
vida pública do Senhor (1Coríntios 9,1-2 1Coríntios 15,3-9 2Coríntios 11,5
2Coríntios 11,13 2Coríntios 12,11-13). Mas Paulo responde que também viu o
Ressuscitado, dele recebeu o Evangelho e a investidura no apostolado. Por isso,
ele se considera apóstolo de Cristo (1Coríntios 1,1 1Coríntios 1,1 Gálatas 1,1
Efésios 1,1) distinguindo-se dos apóstolos (enviados) das igrejas (Filipenses
2,25 Filipenses 4,3 2Coríntios 8,23 Romanos 16,7), ainda que não pertença aos
Doze e não seja testemunha da ressurreição (1Coríntios 12,28 1Coríntios 15,7-11
Gálatas 1,15s).
Pedro aparece como o primeiro dos apóstolos
(Lucas 6,14 Lucas 12,41 Lucas 8,45 Lucas 9,32-33. Ele é a "rocha" e o
portador das chaves da casa de Deus (Mateus 16,17-18 João 1,41-42); é a
primeira testemunha da ressurreição (Atos 1,15-20).