É o chefe dos servidores do templo e supervisor do
culto. Como mediador por excelência entre Deus e seu povo, oferecia o
sacrifício cotidiano (Êxodo 29,42) e fazia os ritos do dia da Expiação (cf.
Levítico 16,1-34). Era o presidente do sinédrio, desde o reinado dos hasmoneus.
O cargo era vitalício, mas por razões políticas o Sumo Sacerdote acabava sendo
deposto. Por isso, no Novo Testamento fala-se em sumos sacerdotes. Jesus é o
Sumo Sacerdote por excelência, cujo sacerdócio é perfeito e eterno, superior ao
sacerdócio imperfeito de Aarão (Hebreus 5,1-10 Hebreus 7).