Nesse tipo de sacrifícios, chamados também
pacíficos, a carne da vítima era dividida em três partes: A primeira era
queimada sobre o altar e era a parte que cabia a Deus; a outra ficava para os
sacerdotes e a última, a maior, era devolvida às pessoas que ofertavam a vítima
para o sacrifício. Essa parte da carne era consumida num banquete sagrado, em
que as pessoas consideravam Deus presente como comensal. Assim Deus e os homens
participavam misticamente, mediante a fé, da mesma mesa (cf. Levítico 3,1-17
Levítico 7,12-21 1Samuel 20,8). Sob este aspecto, os sacrifícios de comunhão
eram prefiguração do banquete eucarístico, no qual, num sentido mais
verdadeiro, o cristão é admitido à mesa do Senhor. Ver "Holocaustos",
"Oblação", "Expiação" (cf. Levítico Levítico 1-7).