Feito de terra ou de pedras (Êxodo 20,24), o
altar servia em geral para oferecer sacrifícios; ocasionalmente é um monumento
que lembra experiências religiosas dos patriarcas (Gênese 12,8 Gênese 13,8 Gênese
26,25 Gênese 33,20). O altar tinha nos ângulos quatro pontas salientes,
chamadas também "chifres"; elas simbolizavam o poder e a força de
Deus (Êxodo 27,2 Êxodo 37,25). Um criminoso agarrando-se nelas poderia garantir
para si o asilo (Êxodo 21,14 1Reis 1,50) e escapar à vingança de sangue. No
templo havia o altar dos holocaustos e o altar do incenso.
No Novo Testamento o altar perde sua
importância, pois Cristo aboliu com seu sangue os sacrifícios cruentos do
Antigo Testamento (Hebreus 9,28). Em seu lugar ganhou importância a mesa, pois
a eucaristia celebra a ceia do Senhor (1Coríntios 11,20).