É uma exclamação litúrgica em Tobias 13,22 e
especialmente nos Salmos (Salmo 111-112 Salmo 104-105 Salmo 115-117 Salmo
146-150). O termo significa "louvai ao Senhor". É pois um convite do
salmista para participar no alegre louvor de Deus, que passou para o uso da
liturgia cristã.
(1Reis 18,41-45), é
vista como um dom salvífico de Deus. Ele a concede abundante aos que deseja
salvar (Êxodo 17,5s; Isaías 12,5). Mas ela lhe serve também de instrumento de
punição para os inimigos, como no dilúvio (Gênese 6-8) e no êxodo (Êxodo
14-15).
Usada na limpeza física, a água serve também na
purificação cultual (Êxodo 30,17s; Levítico 16,4 Levítico 16,24) e ritual
(Números 19,11-22). Para os tempos escatológicos Deus promete derramar sobre o
povo águas purificadoras, acompanhadas de seu Espírito (Êxodo 36,25-27 Isaías
44,3 Zacarias 13,1s).
No Novo Testamento João Batista se serve da água
para o seu batismo de penitência (Marcos 1,8-11). O batismo cristão é fonte de
regeneração e renovação do Espírito Santo (Tito 3,5). Oséias que a ele se
submetem são purificados de seus pecados e recebem o Espírito Santo (Atos 2,38
1Coríntios 10,1s). Cristo promete fazer jorrar a água viva de seu Espírito para
os que nele crêem.